Estamos na reta final de 2021 e já foi anunciado o reajuste de 10% do salário mínimo para 2022. Se o governo está falando sobre isso, com certeza alguns colaboradores já estão pensando: e o salário no próximo ano, muda ou não muda? A verdade é que muda sim, mas não só pelas obrigações legais, já que agora as remunerações também precisam seguir as tendências do mercado e o que é atrativo nele. 

Por mais que aquele trabalhador goste de atuar na sua empresa, ele não pode deixar de lado as suas necessidades pessoais e profissionais, e por isso precisa levar em conta as questões relacionadas ao que ele irá receber para realizar determinado trabalho.

É por essa razão que hoje decidimos abordar um termo que, se você ainda não ouviu falar, precisa conhecer porque vai escutá-lo muito nos próximos anos, que é o “salário competitivo”. Continue a leitura conosco para entender mais!

Salário competitivo é mais do que o próprio nome diz

Quando escutamos o termo “salário competitivo” ligamos à ideia de que: quem paga melhor, chama mais atenção no mercado. A história pode até envolver essa lógica, mas vai muito além disso.

Um salário competitivo deve levar em consideração o estado do mercado de trabalho, a localização, o nível educacional e de experiência que se espera dos colaboradores, entre outros aspectos. As oportunidades de crescimento, uma cultura organizacional favorável e um bom ambiente de trabalho são grandes atrativos mas, mesmo com toda a relevância deles, ter um salário baseado no mercado é visto por algumas pessoas como algo importante para a valorização profissional e para incentivo. 

É por esses motivos que a falta de um salário competitivo pode ser refletida desde o processo seletivo até na retenção dos colaboradores, já que a junção entre salário e benefícios é algo almejado por trabalhadores de qualquer área. Considerando a escassez de profissionais especializados no mercado, tudo isso é válido principalmente para a atração deles.

O que acontece se a sua empresa não tem um salário competitivo?

Uma pesquisa feita pelo LinkedIn mostrou que o primeiro fator mais valorizado em países como Austrália, Estados Unidos, Brasil e França, na hora de escolher um emprego, é o salário competitivo. Quando uma empresa deixa esse quesito de lado, ela acaba enfrentando grandes problemas a curto e longo prazo, como esses:

salario

Os profissionais que você realmente precisa irão fugir da sua empresa

Começando a analisar pelo recrutamento e a partir dos dados dessa pesquisa, já enxergamos um grande problema. Imagine só, uma pessoa que precisa cuidar de toda estratégia para reduzir custos e aumentar os lucros da empresa, coordenar uma grande equipe e ainda ter, em suas mãos, a responsabilidade de fazer tudo dar certo no tempo ideal. Em qualquer corporação no mundo, obviamente essa não é uma tarefa fácil. E é justamente por isso, que é importante que a empresa ofereça um bom plano de saúde, uma rotina flexível e, é claro, uma remuneração compatível com o cargo.

Se você não entrega aos colaboradores o que é fundamental para suprir suas necessidades pessoais e profissionais, dificilmente conseguirá atrair e reter qualquer talento. Isso deve ser válido todas as vezes que o seu negócio decidir recrutar um novo colaborador. Antes mesmo de divulgar uma vaga, analise bem o mercado e certifique-se de que está oferecendo um salário condizente com o que está sendo pago por seus concorrentes e outras empresas que necessitam daquele profissional.

Para os que já fazem parte, menos rotatividade e uma boa retenção

Essa é a hora que você vai pensar: se essa pessoa já está comigo, não há necessidade de fazer mudanças. Mas a verdade é que é preciso sim. Com o passar dos meses, anos e a partir de alguns acontecimentos no mercado, os salários mudam, os profissionais se atualizam e a remuneração precisa seguir o mesmo curso. 

Mesmo que aquele trabalhador pareça satisfeito, ao cogitar avaliar outras vagas, percebendo que ali tem uma oportunidade e que o valor pago por aquela empresa é mais atrativo, isso fará com que ele pense na possibilidade de abandonar a sua companhia. Assim você perde um grande talento que tinha, além das habilidades técnicas, uma adaptação que foi construída com o tempo, com a cultura e os processos da empresa. Se vendo nessa situação, o seu negócio volta ao tópico anterior, tendo que encontrar um grande talento mas sem fazer as adaptações necessárias para criar um salário competitivo e que atraia cada um deles. Você não vai cometer esse erro novamente, não é mesmo?

Agora que você já sabe de tudo, precisa colocar em prática

Já vamos iniciar um novo ciclo então aproveite o período para analisar o mercado e colocar em prática tudo que falamos neste artigo e também durante o ano, em nosso blog. Em 2021 compartilhamos várias dicas e abordamos diversos assuntos sobre a gestão de pessoas. Clique aqui para conferir!

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