A saúde mental é um assunto para o qual as pessoas começaram a olhar mais nos últimos meses, depois que a pandemia trouxe intensos danos para a população, mas que já deveriam dar atenção há muito tempo.
Quanto mais rápido evoluímos, maiores são as mudanças, as informações, a ansiedade e as cobranças. Porém, existem maneiras de não deixar que tudo isso se transforme em danos à saúde mental com consequências graves, como até mesmo a síndrome do pânico.
Continue a leitura para saber porque esse cuidado também é uma responsabilidade da sua empresa e como ajudar os profissionais!
O lugar onde ficamos grande parte do tempo impacta diretamente na nossa saúde
Não precisamos nem ler essa frase mais de duas vezes para ver o quanto é verdade, não é? Você lembra daquela sapatilha, ou daquela chuteira apertada, que você utilizou uma vez achando que, além de estiloso(a), você iria ganhar conforto, mas no final o resultado foi um machucado no pé e bastante dor? Isso porque esse sapato foi utilizado por um dia ou até mesmo por poucas horas. E se você utilizasse todos os dias, qual seria o resultado?
Agora, imagine trabalhar de 8 a 10 horas por dia, durante 5 dias na semana, por vários meses, em um ambiente de pressão, com competitividade excessiva e uma rotina estressante? O resultado só pode ser ansiedade, depressão e a síndrome de burnout.
Quando uma empresa deseja ter profissionais produtivos e motivados, ela deve garantir, em primeiro lugar, que a cultura organizacional esteja favorecendo um ambiente acolhedor e que contribua, de forma saudável, para o desenvolvimento de cada um. Você sabe como fazer isso? Continue conosco para descobrir!

Decidi cuidar da saúde mental da minha equipe. Por onde começo?
Como falamos, o primeiro passo é assegurar que os principais inibidores da saúde mental não estão rodeando a cultura da empresa. Quais são eles?
- Assédio moral e sexual;
- Metas que vão além do que é possível;
- Jornadas exaustivas;
- Ser perseguido pelo líder, entre outros eventos traumáticos que tornam o ambiente desagradável e até mesmo um lugar de muito incômodo para alguns profissionais.
Essas podem até parecer ações difíceis de acontecer, ainda mais quando ocorrem longe do olhar do RH ou do gestor, mas que podem ser diagnosticada através de sinais como:
- Mais erros acontecendo do que o normal;
- Irritabilidade e um clima organizacional negativo;
- Aumento nas faltas dos colaboradores e do absenteísmo;
- Isolamento de um ou mais profissionais com frequência.
Sabendo disso, é hora de trabalhar o assunto com aqueles que ficam mais próximos aos trabalhadores: os líderes de cada equipe.
Eles devem ser um canal ativo para observar os colaboradores e também escutá-los em seus feedbacks de forma empática e fazendo com que se sintam acolhidos. Com essa abordagem, ele poderá reconhecer os indicadores que mostram se a empresa está ou não no caminho certo para cuidar da saúde mental da equipe. Além disso, você pode buscar reforço com a equipe do RH, elaborando projetos e ações como:
- Programas de saúde mental (que envolvam ações que aliviam o estresse e melhoram a qualidade de vida);
- Benefícios que oferecem ajuda para cuidar da mente (como consultas a psicólogos e psiquiatras mensalmente);
- Incentivo às atividades que geram relaxamento (exercícios físicos, meditação, yoga, etc);
- Atividades que mantenham o relacionamento e acolha os profissionais (happy hours, coffee break, comemorações ao bater metas ou em datas especiais).
Se a sua empresa ainda está em home office ou em trabalho híbrido, tudo isso também pode ser feito de forma online, como já fazem diversas empresas.
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