Sua equipe tem gerado resultados da forma que você esperava? As expectativas que a empresa tem sobre ela estão sendo correspondidas? Neste artigo vamos falar sobre a liderança situacional, um modelo de gestão de equipes que adapta a forma de liderar de acordo com o contexto em que a equipe se encontra e os profissionais que a compõem.
Gerir pessoas é uma tarefa que todos sabemos o quanto é difícil, afinal de contas, em cada ser humano encontramos diferentes personalidades, atitudes e objetivos. Porém, como um bom líder, o ideal é que você se adapte às diferentes circunstâncias, aderindo ao que chamamos de liderança situacional.
Mas o que é Liderança Situacional?
Não só nos momentos de crise, esse é um dos modelos mais recomendados para as empresas, porque permite que o líder motive e coordene bem os colaboradores, apesar dos problemas e das diferentes habilidades e dificuldades de cada um deles. A liderança situacional direciona o gestor de forma que ele se adapte às situações, moldando suas estratégias perante as circunstâncias para que os resultados continuem acontecendo.
Para que a liderança situacional realmente funcione, é necessário que se conheça bem cada trabalhador, para saber qual é a hora de ajudá-lo em suas tarefas, se aquele conhecimento será melhor transmitido por outro profissional, e se está na hora de reduzir a supervisão, confiando em suas habilidades.
Essa decisão deve ser feita com base na complexidade que uma tarefa tem e no quanto cada um deles está preparado para realizá-la. Para isso, você deve observar tanto os aspectos técnicos quanto comportamentais que ele tem ou não, e que são importantes para a empresa.
Após identificar esses pontos, é hora de escolher qual, entre quatro tipos de liderança situacional, você deve aplicar. Continue a leitura para conhecer cada um deles!
Tipos de Liderança Situacional
Direção
Com poucas informações e conhecimento sobre aquele trabalho específico, essa é a hora em que o colaborador precisa que seja dito a ele exatamente o que deve ser feito. Dessa forma, o líder irá orientá-lo e monitorá-lo em cada passo, dando o suporte necessário. Normalmente, esse modelo é mais aplicado em estagiários, recém-formados ou recém-contratados que ainda não passaram por aquele processo que a empresa realiza.
Orientação
Semelhante à anterior, aqui, o líder ainda precisa dar os direcionamentos, mas agora junto ao profissional, deixando que ele mostre suas ideias e faça questionamentos, desde que siga, no final, a proposta apresentada pelo gestor. Isso pode ser aplicado àqueles que ainda possuem pouca experiência para realizar uma tarefa sozinho, mas que já têm o mínimo para poder opinar sobre o assunto.
Apoio
Esse é o momento em que as informações são apenas transmitidas e as responsabilidades assumidas pelos colaboradores, em equipe. Apesar da presença do líder para dar suporte, instruções, fazer avaliações do desempenho e aumentar a motivação, os profissionais continuam tendo sua liberdade para realizar o que for preciso.
Delegação
Ainda menos envolvido com os colaboradores no momento das decisões, esse é o tipo de liderança situacional onde os líderes deixam os profissionais responsáveis por diversas atividades, decidindo entre eles o que deve ser feito para entregá-las, com muita liberdade e às vezes, até mesmo com autoridade para fazer as alterações que acharem necessário.
Ao escolher qual tipo de liderança situacional que você vai utilizar, pense bem em:
- Qual habilidade aquele colaborador tem ou não e o nível dela para realizar essa tarefa;
- O quanto ele está disposto a aprender com aquela tarefa;
- Se ele está ou não apto e confiante para receber algumas responsabilidades.
Tudo isso deve ser pensado porque, se você adota uma liderança onde exige altos níveis de qualificações e responsabilidade para aqueles que ainda estão em período inicial de aprendizado, os resultados podem vir ao contrário do que era esperado. Da mesma forma, se entrega menos, para aquele profissional que está buscando mais, pode faltar a ele motivação e desafios que o levem ao desempenho.
Você também pode utilizar diferentes tipos de liderança para o mesmo colaborador, de acordo com a tarefa que ele está realizando e com o quanto aquilo é fácil ou complexo para ele.
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