Existem muitas atividades como a música, a dança e a pintura, por exemplo, que nos fazem acreditar que é necessário ter um dom para exercê-las. A liderança, ao contrário do que muitos pensam, não se encaixa nessas exigências, por isso não é preciso ter “nascido com essas habilidades” para ser um líder. As competências necessárias podem sim ser desenvolvidas, principalmente através de transições, como as que envolvem o Pipeline de Liderança. Continue a leitura conosco para entender mais sobre ele e descobrir como é possível desenvolver líderes de alta performance.
Entendendo melhor o que é o Pipeline de Liderança
Essa é uma teoria, também expressa em um livro de mesmo nome, que foi criada pelo consultor de negócios Ram Charan. Trata-se de um modelo para desenvolvimento de líderes que traça as transições necessárias para fazer a gestão de pessoas. Ele pode ser adequado a diferentes organizações e profissionais e traz muitos benefícios para as empresas que apostam nele. Entre as vantagens, estão o favorecimento do treinamento de líderes e do trabalho de cada um deles, que será adequado de acordo com a sua função.
Para se adequar ao Pipeline de Liderança, os profissionais devem passar por todo um processo, onde irão aprender a fazer a gestão do tempo, desenvolver habilidades e valores profissionais. Continue lendo para descobrir quais são as transições do Pipeline de Liderança!
6 transições do Pipeline de Liderança
Transição 1: De gerenciar a si mesmo para gerenciar os outros
Ela marca o início do colaborador em seu cargo de gestão. Nesse momento, ele deixará de gerenciar apenas a si mesmo e começará a receber novas responsabilidades, aprenderá a planejar tarefas e delegar funções para colaboradores.
Transição 2: De gerenciar os outros para gerenciar gerentes
Um líder também precisa aprender a gerenciar outros líderes, podendo até mesmo auxiliar os profissionais que estão na fase de transição anterior. É função desse líder identificar novos gestores que possam contribuir com o crescimento da empresa e atuar com foco mais estratégico.
Transição 3: De gerenciar gerentes para gerenciar uma função
Tendo passado pelos outros estágios, a 3º transição exige que o profissional deixe de fazer apenas a gestão de pessoas e passe a atuar na gestão de toda uma área dentro do negócio. Além de um grande conhecimento sobre a área e suas funções, a visão estratégica e a capacidade de tomar decisões devem ser ainda maiores. As habilidades de comunicação também são importantes nesse momento e, mesmo que ele não esteja familiarizado com o ambiente, é necessário que se adapte.
Transição 4: De gerente funcional para gerente de negócios
Com um envolvimento maior, esse líder passa a ter relação com os resultados financeiros da empresa, o que torna necessário também maiores habilidades. Apesar da grande responsabilidade, a autonomia e as novidades na atuação tornam a atividade gratificante e evolutiva.
Transição 5: De gerente de negócios a gerente de grupo
Fazer a gestão de uma empresa não é fácil, imagina então quando essa gestão é aplicada sobre um grupo, com dois ou mais negócios. Ter boa conexão, boa coordenação e saber desenvolver estratégias para desenvolver e avaliar gerentes. É uma tarefa mais complexa mas que, após passar pelas outras etapas de transição, se torna mais possível.
Transição 6 do Pipeline de Liderança: De gerente de grupo para gestor corporativo
Na transição 6 é o momento de se preocupar com a empresa de modo geral, pensando em seus valores, objetivos e estratégias, ocupando um dos postos mais altos de uma empresa, que é, muitas das vezes, o de CEO. A visão estratégica que já era importante anteriormente, agora se torna parte fundamental do trabalho e exige que o profissional faça atualizações constantemente.
Se você pretende aplicar o Pipeline de Liderança em sua empresa, comece adaptando-o para a realidade do negócio e respeite o tempo necessário para desenvolvê-lo, garantindo que o colaborador conquiste tudo aquilo que é esperado. Ter o auxílio do livro “Pipeline de Liderança – O desenvolvimento de líderes como diferencial competitivo” – faz toda a diferença para quem quer iniciar.
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